Inflação 2021
- Invista Hoje
- 24 de jan. de 2022
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Um resumo da Inflação em 2021
Inflação é a perda do poder de compra do consumidor.
Nossa inflação é medida oficialmente pelo Índice IPCA e fechou o final do ano de 2021 em 10,06%, acima da meta estabelecida pela CMN de 3,75%, ficando muito maior do que intervalo de tolerância que seria de 1,5%, chegando a máxima de 5,25%.
Observe a escalada da inflação durante todo ano de 2021

Esse crescimento vertiginoso é influenciado por diversos fatores segundo Roberto Campos Neto, Presidente do Banco Central, em carta emitida ontem, dia 11/01/2022, vejamos quais são esses fatores:
1 - Forte elevação no preço das commodities;
2 - Bandeira vermelha na energia elétrica devido a escassez hídrica;
3 - Desequilíbrios de oferta e demanda de insumos para produção;
4 - Gargalos nas indústrias globais.
Devido ao excesso de demanda por insumos para produção em relação a oferta que nesse cenário é menor no curto prazo, gerando em vários países problemas como: mão-de-obra, problemas de logística e gargalos nas produções das fabricas.
Podemos acrescentar a essa lista também:
5 - Instabilidade política, afetando diretamente a economia, afastando empresários e investidores que ficam avessos ao risco, pois um horizonte previsível é um incentivo para fazer um investimento, se esse horizonte não existe ou é instável eles retiram seus investimentos do país, pois caracteriza possíveis mudanças de regras e em leis de curto, médio e longo prazo. Além de trazer instabilidade fiscal, em meio a discussões de estouro do orçamento e limitação do teto de gastos.
6 - Desvalorização do real perante o dólar, nesse cenário em que se o dólar vale mais que o real pagamos mais caro em nossas importações, tendo em vista que muito do que consumimos é importando temos um aumento no preço em nosso mercado.
O resultado dos pontos citados a cima foi o aumento do preço nos seguintes itens:
na gasolina em 47,49%;
no gás de cozinha em 36,99%;
na energia elétrica em 21,21%;
no etanol em 62,24%;
na alimentação nas casas em 8,23%;
nos bens industriais em 12,00%;
nos automóveis novos e usados em 15,74%
nos aparelhos eletroeletrônicos e, 12,11% e
nos serviços em 4,75%.

A principal ferramenta para conter esse avanço desenfreado da inflação passa a ser o aumento da taxa básica de juros, a Selic. Com o aumento dos juros fica mais caro para o consumidor parcelar aquisição de bens, pegar empréstimos, etc.
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